16 de março de 2017

Tudo tem o seu tempo, até as boas oportunidades!

Mesmo antes de fecharmos uma porta, por vezes, já temos tantas outras abertas à nossa espera. É como se fosse necessário apenas escolher. Escolher qual a melhor oportunidade, qual a que nos oferece melhores condições, qual a que mais ambicionamos...

Contudo, há momentos por que passamos na nossa vida, em que não temos esperança alguma, em que não conseguimos ver luz ao fundo do túnel, momentos de desespero, metaforicamente, parece que estamos num barco à deriva no meio do nada, onde não conseguirmos vislumbrar algo sólido. Momentos em que não temos trabalho e desesperamos com o envio desenfreado de Curriculum Vitae, deslocamo-nos a todas as empresas, cidades, e mesmo assim, parece que nada teima em surgir. Mas é quando conseguimos finalmente um trabalho nem que seja um part-time fora da nossa área, passado algum tempo, é quando chovem ofertas e novas oportunidades.
E a nós, resta-nos decidir em qual delas ficar.  

Hoje faz precisamente um mês que deixei o meu trabalho na Parfois, e completo também o meu primeiro mês de novo trabalho.
Saí por vontade própria, porque consegui encontrar fi-nal-men-te um estágio profissional na minha área de formação académica.

Tal como os trabalhos que tive até hoje, este não foi excepção e aprendi muito. Para o bem e para o mal. Houve situações muito boas, bem como também muitas delas desagradáveis.


Desta experiência levo as boas recordações, o atendimento cuidado e personalizado que proporcionei aos clientes, das opções e produtos que sugeri, dos contactos que fiz com outras colegas de lojas de outras cidades, do carinho das clientes habituais que nos conheciam tão bem e nos mimavam diariamente, que nos davam os bons dias assim que abríamos a loja e que passavam ao final do dia para ver as novidades e dar dois dedos de conversa antes de irem para as suas casas. Dos dias que antecederam ao Dia dos Namorados em que para melhor servir o cliente, fiz de modelo de bijuteria para os rapazes da secundária poderem decidir qual presente ficaria melhor às respectivas namoradas, dos fins de semana em que a loja estava toda por minha conta, e que me desdobrava para ter sempre tudo arrumado todas as novidades na loja, e com a devida reposição feita.




Foram dias intensos, muito preenchidos, mas que fazem sentido do ponto de vista experiencial. Pois tudo serve para aprendermos e tirarmos uma lição. 






Quando trabalhamos em equipas pequenas, há que ser mais tolerantes. 
Há que saber ser humilde. 
Há que saber ser justo, e compreender que as coisas não se aprendem em segundos. 

Pois tudo tem o seu tempo, até as boas oportunidades! 
Podem tardar, até teimar em não chegar, mas há um dia em que elas chegam e tornam-se as escolhas mais acertadas, aquelas que esperámos dias a fio. 

E há que acreditar sempre, pois para que um dia estejamos onde ambicionamos, há que passar por experiências que nos fazem crescer pessoal e profissionalmente, mesmo que impliquem a nossa luta diária. 

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