26 de janeiro de 2017

Lord Nelson - O melhor que já provei

Gosto imenso de experimentar novos paladares, novas texturas. Gosto da sensação de algo novo, saboroso, algo que me faça querer provar novamente. Algo que me sacie, mas que nunca me enjoe.

Hoje vim com a vontade de querer mais. A vontade de querer ter aquele "Lord Nelson" em minha casa para poder usufruir quando me apetecer, num final de dia, numa manhã fria e solarenga, ou até como companhia nas minhas horas de leitura.

Atrevo-me a dizer que até esta tarde nunca tinha provado um chá tão, mas tão bom! Muitíssimo suave. Aroma inconfundível.


Hoje durante a tarde, no período da minha pausa para almoço, fui ao café ali mesmo ao lado da Parfois, um espaço gourmet, onde se vendem produtos de excelente qualidade da cidade e da região do Alto Alentejo, a Sons e Sabores
Apetecia-me algo quente, que me revigorasse, e ao mesmo tempo me confortasse. 
Estava indecisa ainda com os meus pensamentos na altura. Por vezes, a indecisão impera na minha vida: principalmente nas minhas escolhas, por mais simples que possam ser. Mas atenção, nem todas as questões merecem a minha indecisão. 
Estava em opções mentais: Cappuccino, Chocolate Quente ou Chá. Cappuccinno achei uma bebida mais pesada e não me apetecia de todo. Chocolate quente, também não queria muito pois queria "fugir" aos açúcares. E sobrou o chá.

Como sou tão cházeira - nome fofo que a minha querida mana me chama, isto porque tomo imenso chá e sou fanática. Gosto tanto, que por vezes substituo a água durante a refeição para acompanhar com um chá bem quente. 
Escolhi de entre as variadíssimas opções, e através da sugestão do Sr. Manuel, um chá novo, inglês, de Canela e Laranja - Lord Nelson

Uma delícia.

Toda aquela envolvência do espaço, as luzes, a música clássica ambiente, a porcelana branca onde o chá foi servido, a chuva lá fora, o dia cinzento, e as pessoas de guarda chuva rua acima e rua abaixo, fizeram com que por momentos me sentisse como se estivesse numa daquelas casas riquíssimas, os salões de chá ingleses, muito acolhedores. 

O dia estava propício para desfrutar da magnífica vista da chuva a cair, num espaço confortável, com uma bebida quente entre as mãos e uma excelente musica clássica.  


Trabalhar no Comércio Tradicional tem as suas vantagens.
E o chá, encheu-me o dia!



20 de janeiro de 2017

Onde reside o Civismo das pessoas?

Hoje vou contar-vos um pouquinho do meu dia, e relatar uma situação caricata que ocorreu na Loja. Uma atitude que me deixou a perplexa e a pensar cada vez mais nas atitudes e (falta) de humildade das pessoas. 
A sério que ainda há pessoas assim?!




Bem, hoje entrei cedo no meu local de trabalho, para fazer a abertura de loja. 
Na cidade estava frio, uma manhã cinzenta, e com vento desagradável. Estava um daqueles dias em que não apetece sair das nossas mantas, sabem? 

Desde que as portas abriram, a loja não parou um segundo (e ainda bem), clientes e mais clientes para fazerem as suas compras de saldos, as suas compras da nova coleção...
Ao meio da manhã, chegaram artigos novos, e veio também o senhor responsável pela desinfestação, fazer a manutenção de loja. 
Estava eu a rubricar os documentos e a conversar com o senhor pois nesse preciso momento não se encontravam clientes em loja, e segundos depois eis que entra uma senhora aparentemente na casa dos seus 60 anos, com algo na mão, que me pareceram desde logo sacos, pois o balcão não usufrui visibilidade num ângulo mais inferior.
Procedimento normal, sorri e cumprimentei a senhora, enquanto esta se dirigia para o interior da loja.
Tudo normal até aqui.
(Pensando eu que eram os ditos sacos, fiquei tranquila)
Quando esta se virou, vi na verdade o que eu pensava que fossem os sacos, sabem o que era? Um cão à trela!

Oh meu Deus!
(...)
Dirigi-me à senhora, e informei que era expressamente proibida a entrada a amimais dentro da loja, a senhora ficou em pânico. Argumentou logo de seguida que o cão estava limpo, vacinado e não fazia mal, e que antes costumava entrar e nunca lhe tinham dito nada ali...
Eu voltei a explicar educadamente à cliente, que a proibição estava devidamente sinalizada e afixada na porta/montra da loja, excetuando se fossem cães guia. O cão não era cão-guia, e a senhora muito menos invisual. Portanto tinha que sair com o seu cão do interior da loja. 
Continuou com a mesma conversa de que sempre entrou ali na loja Parfois com o cão, que nunca lhe opuseram qualquer limite, voltei a mencionar que eram procedimentos de loja, e que eu como funcionária responsável tinha que zelar pelo bom funcionamento, preservando as regras da loja. 
A senhora exaltou-se, ficou muito ofendida pela minha justificação e ainda duvidou da minha palavra enquanto funcionária. 
Saiu porta fora, e pondo isto ainda faltou ao respeito, não só a mim funcionaria, mas também ao senhor da manutenção, por este ter feito o seu trabalho e ter desinfestado a entrada da loja, que, quanto a ela não o deveria ter feito, porque era uma ameaça, por causa dos venenos, do cão, e de mais uma série de coisas.

É incrível como as pessoas têm esta capacidade de ofender o outro, de não respeitarem e não se darem ao respeito, de não serem humildes? Em pleno século XXI é terrivel que isto aconteça. 
Hoje em dia as pessoas estão cada vez mais informadas, estão também mais participativas nas questões sociais e politicas. Isto não devia de acontecer. Onde está o civismo desta gente??

E ainda mandou o responsável de manutenção ir estudar. 
Isto só porque ele desempenhou a função dele, e porque a cliente ficou possessa com a minha intervenção.
Acham isto normal, vindo de uma senhora de idade, com mais bagagem de experiências de vida?
E será que quando vai ao supermercado o cão também vai atrás?
Há pessoas que não sabem respeitar, não conseguem ter a capacidade de serem civilizadas, e acham que podem fazer tudo só porque têm um cão?

Eu adoro animais, não sou contra, antes pelo contrario. Tenho os meus cães, gosto muito deles, e é muito importante quando os donos se importam com os animais, é certo, quando os levam a passear, quando partilham outras atividades, mas daí a desrespeitar uma regra deste tipo, tal como consta no Decreto-Lei nº74/2007 de 27 de Março, é inadmissivel. 

E os problemas que eu podia ter tido se a minha Chefe entrasse e visse a senhora dentro da loja com o cão? Eu é que passava por incompetente e irresponsável por não cumprir os procedimentos de loja. 

Eu começo a questionar-me onde reside o civismo das pessoas?
Onde está o bom senso da sociedade?

Vocês já presenciaram algo do género?
O que acham deste tipo de atitudes? Condenam ou são a favor?


Contudo, foi um excelente dia de vendas!  Vendemos inúmeras malas, bijuteria e lenços. 
A Loja atolada de clientes a tarde inteirinha. Literalmente!!!
Já se nota os saldos a mexerem mais.


Beijinhos e 
Um ótimo fim de semana <3

18 de janeiro de 2017

Ano Novo - Rotinas Novas

Queridos seguidores da Maria Matrioska, peço-vos imensa desculpa, por ter andado ausente na Blogosfera.
Mas o motivo é bom! Acreditem.



Antes de mais desejo-vos um excelente ano de 2017, que este seja o vosso ano, que concretizem todos os vossos sonhos, e que alcancem os objetivos e metas estabelecidas.
Que não vos falte compreensão, amor, saúde e sorte, para as conquistas diárias.
Que não falte trabalho, sorrisos e felicidade!!!








O ano iniciou, e comecei um trabalho logo no dia dois para começar bem. Yeah!!
Lojista na PARFOIS.

Este trabalho caiu que nem uma luva logo no início do ano.
Enquanto espero pela aprovação do meu estágio profissional estou ocupada, contacto com clientes, e mantenho uma rotina diária de trabalho (confesso que já sentia falta desta rotina, em particular, de trabalhar). 
Junto o útil ao agradável, isto porque: me identifico com o conceito da marca (sou perdida por brincos, colares, anéis, pulseiras, malas, e afins); ando maquilhada o dia inteiro (adoro); e ganho algum dinheiro para os meus gastos.

As colegas são da cidade e o ambiente de trabalho é bom!
Os horários e as folgas são sempre rotativas - comércio a que obriga! 
Desde o atendimento ao cliente, à reposição de artigos, à receção de encomendas, trocas e devoluções, limpeza de loja e fecho de caixa, o dia está preenchido e passa a voar.
O primeiro dia na Loja, coincidiu com o inicio de saldos, foi também o dia da formação, onde me foi passada toda a informação e procedimentos a adotar em loja e com o cliente. Um dia em cheio. 

Quem está de fora não tem uma pequena noção da quantidade de clientes que entram e saem por dia. 
Uns compram. Outros trocam. Outros apenas visitam, mas poucos são os que saem sem nada comprar. Temos clientes que nos visitam diariamente, que acabamos por conhecer e indicar os artigos que se identificam com o seu estilo, mesmo antes de os procurarem nos expositores. Conhecer o cliente é fundamental. 
O discurso já sai fluentemente, pois é sempre pela mesma lógica e ordem.

Em parte identifica-se com a minha área. 
E qual de nós Mulheres, não gosta de um bom acessório que nos complete o look diário? Perdemo-nos pelas bijuterias e derivados. 
Na Parfois, apetece comprar a loja toda. Só que nãaaooo é beeem assiiiim!!!
Temos alturas do dia em que a loja fica atolada, mas o final do dia é compensatório. 

Chego ao final do dia ligeiramente cansada, não é um cansaço tão físico, é talvez um nadinha psicológico, mas satisfeita, porque sinto que fiz a diferença na vida de alguém. Indiquei produtos que contribuem de certa forma para a auto-estima de cada cliente, e enriquecem a sua imagem diária, conferindo um sorriso a cada uma.

Quando gostamos do que fazemos nada nos cansa!

Devido aos meus dias super preenchidos o meu querido Blogue tem ficado um pouco pendente, mas nunca de todo esquecido. 
Gostava tanto que o meu dia tivesse mais umas tantas horas para poder fazer tudinho, e dedicar por isso um pouco de mim ao Maria Matrioska.




Um grande beijinho e um resto de boa semana para todos vocês!!! <3