12 de maio de 2016

As Matrioskas - do amor à amizade


Desde que me lembro de ser gente sempre gostei muito das bonecas russas, as Matrioskas.

Sempre lhe achei imensa piada,
e sempre desejei ter uma, ou várias coleções.

Não sei se no início este carinho por elas se devia simplesmente às suas cores vibrantes que cobrem a escultura de madeira, se pela sua forma diferente de todos os outros brinquedos, se pelo ar genuíno que elas têm, ou se até mesmo facto se devia ao seu interior mágico. 
Poder abrir uma, e outra, e descobrir que havia sempre mais uma boneca e cada vez mais pequena que a anterior: bonecas que encaixavam umas nas outras, poder ter não só uma, como várias e de tamanhos diferentes sendo que a mais pequena era a única que não era oca. 


Hoje, continuo com o mesmo sentimento à exceção de já não as ver e utilizar como um brinquedo, mas sim uma peça com um grande significado, um grande simbolismo. Uma peça de decoração que embeleza qualquer espaço. 

Agora percebo que são também uma analogia associada às nossas memórias.
Como se de uma metáfora se tratasse. 
A nossa mente possui as chamadas "gavetinhas" onde o processo de arquivação se desenrola.
Se abrirmos uma, surge-nos uma memória associada. Relembramos umas, e guardamos outras dentro delas, já dizia também o meu professor de Psicologia no ensino secundário.

Uma memória desencadeia outra. Uma guarda outra e assim sucessivamente.
Podemos abrir umas e fechar outras. 


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Pode consultar a lenda aqui.

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